AGRESSÃO EM ESCOLA DE SAJ contra adolescente é denunciada por Mãe de aluno.

 



Caso ocorreu na Escola Municipalizada Maria da Conceição Costa e Silva de Oliveira; família afirma não ter recebido contato da direção após a agressão.


foto: reprodução / divulgação



Um adolescente de 13 anos foi vítima de agressão dentro da Escola Municipalizada Maria da Conceição Costa e Silva de Oliveira, conhecida como Escola de Deli, em Santo Antônio de Jesus, nesta quarta-feira (12). A mãe do estudante, Suziane Santos, registrou queixa na manhã desta quinta-feira (13) e relatou que o filho sofreu ferimentos graves na boca após ser atacado por dois colegas.

Segundo Suziane, a escola entrou em contato por volta das 11h informando que o filho havia sido agredido. “Eu peguei uma moto e fui direto. Quando cheguei, encontrei meu filho com a boca desse jeito. O palato saiu do lugar, ele quase perdeu três dentes. Ele vai ter que reaprender a comer novamente. Não estou tendo apoio de ninguém”, disse em entrevista ao repórter Felipe Pereira, da Clube FM.

A mãe disse que o adolescente contou ter sido derrubado por um colega e, já no chão, recebido dois socos na boca de um outro estudante. Ela relatou que não recebeu explicações da direção sobre o que motivou a agressão.

“Eu cheguei lá e ninguém teve argumento para me dizer o que aconteceu. Se fosse o meu filho que tivesse feito isso com alguém, com certeza estariam todos caindo em cima de mim”, disse.

Suziane afirmou ainda que o filho não tem histórico de brigas e que sempre cumpriu medidas disciplinares impostas pela escola.

“Quem conhece meu filho sabe da índole dele. Por muito menos, já quiseram expulsar, mas nunca foi por confusão com outros alunos”, destacou.

A família informou que o adolescente passou por procedimento cirúrgico e deverá ficar 90 dias sem mastigar, alimentando-se apenas de líquidos e papinhas. “Isso foi o que mais me doeu. Eu nunca bati no meu filho. Dar um castigo, tudo bem, isso é ser mãe. Mas deformaram a boca dele”, desabafou.

Suziane afirmou que pretende procurar o Conselho Tutelar e a Secretaria Municipal de Educação para cobrar providências. Ela também solicitou à escola que o filho seja desligado da unidade.

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